Durante a perimenopausa, a ovulação ocorre de forma irregular, devido a flutuações nos níveis dos hormônios de hipotálamo, da hipófise e dos ovários. A variabilidade dos níveis dos hormônios dentro e entre os estágios da perimenopausa é alta. P. ex., os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentam durante alguns ciclos, mas voltam a níveis pré-menopausa em alguns ciclos. A determinação precisa dos níveis de FSH é complicada devido ao padrão pulsátil da secreção; os níveis de FSH estabilizam apenas quando a perimenopausa se completa. Os níveis circulantes de 17β-estradiol também são altamente variáveis ao longo da perimenopausa. Os níveis de estrogênio podem ser persistentemente baixos, como seria de se esperar, mas também podem ser anormalmente altos.
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A concentração de 17β-estradiol é estabilizada a um nível baixo na fase final da perimenopausa, quando o ciclo menstrual cessa e a transição para a menopausa se completa. Os fenótipos hormonais da perimenopausa foram caracterizados se usando uma análise da trajetória do agrupamento dos vários níveis de 17β-estradiol e FSH, que revelaram quatro trajetórias distintas de mudança para 17β-estradiol e três para FSH. As trajetórias de declínio nos níveis séricos de 17β-estradiol inclusive um lento declínio constante, um baixo nível que não se alterou ao longo do tempo, um período maior com declínio lento e com um aumento acentuado do declínio. A mudança hormonal foi altamente correlacionada com a etnia e o IMC. Notavelmente, a natureza cíclica dos níveis de progesterona parece que geralmente se manteve intacta, enquanto o nível absoluto de progesterona pode variar desde valores normais e altos picos. Esta variabilidade indetectável nos níveis hormonais cria dificuldades em confiar em uma única medição de um nível de hormônio num único ponto de tempo para determinar o diagnóstico de perimenopausa.
Apesar da trajetória bem caracterizada de níveis hormonais em todas as etapas da perimenopausa, a variabilidade da duração desta fase, os perfis complexos dos sintomas e a severidade sintomática podem diferir dramaticamente entre e dentro dos diferentes grupos étnicos. A senescência reprodutiva ocorre em todas as espécies, como em roedores e primatas não humanos e a partilha de recursos críticos com a transição da perimenopausa humana. Em todos os mamíferos estudados, o número de folículos ovarianos e oócitos diminuem exponencialmente ao longo da vida, com início mesmo antes do nascimento. Tal como nos seres humanos, os roedores submetidos a um declínio no número de folículos do ovário, ciclos irregulares, fertilidade irregular, flutuações do hormônio esteróide e desenvolvimento de insensibilidade ao estrógeno. No entanto, ao contrário dos seres humanos, os roedores não menstruam, mas muitos primatas não humanos o fazem, como os macacos rhesus. Os níveis plasmáticos elevados de estrogênio estão associados a insensibilidade do sistema hipotálamo-hipófise ao estrogênio em seres humanos, primatas e roedores. Em neurônios do hipocampo cultivados de roedores, a concentração de 17β-estradiol, mas não o padrão flutuante de exposição a esta hormônio, foi o fator determinante para a viabilidade.
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Notavelmente, as respostas neuroendócrinas (provavelmente devido à exposição a níveis elevados de 17β-estradiol) podem limitar a função do sistema reprodutivo, ao passo que os transplantes ovarianos permanecem viáveis. Estes dados indicam que a senescência reprodutiva é acionada por ambos os ovários e o cérebro; altos níveis persistentes de estrogênio pelos ovários, como ocorre durante a perimenopausa, é um candidato provável para mediar o interruptor neural de senescência reprodutiva.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, porém, quando esta ultrapassa 10% do peso hepático, estamos diante de um quadro de esteatose hepática. Com o tempo as células do fígado (hepatócitos) ficam danificadas e evoluem com inflamação...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Quando o fígado chega nesse estágio, chamamos de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa. Nesse caso, se não tratado pode evoluir para cirrose hepática...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. O fígado gorduroso (esteatose) envolve o acúmulo de triglicérides e outros lipídios nos hepatócitos...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Brinton, R. D. in Brockelhurst's Textbook of Geriatric Medicine and Gerontology (eds Fillit, H., Rockwood, K. & Young, J.) 163–171 (Saunders, 2010); Butler, L. & Santoro, N. The reproductive endocrinology of the menopausal transition.Steroids 76, 627–635 (2011); Harlow, S. D. et al. Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10: addressing the unfinished agenda of staging reproductive aging. Menopause 19, 387–395, (2012); Greendale, G. A., Ishii, S., Huang, M. H. & Karlamangla, A. S. Predicting the timeline to the final menstrual period: the study of women's health across the nation. J. Clin. Endocrinol. Metab. 98, 1483–1491 (2013); United States Census Bureau. World population by age and sex, (2014); Brinton, R. D., Gore, A. C., Schmidt, P. J. & Morrison, J. H. in Hormones, Brain and Behavior 2nd edn (eds Pfaff, D. W. et al.) 2199–2222 (Elsevier, 2009); Burger, H. G., Dudley, E. C., Robertson, D. M. & Dennerstein, L. Hormonal changes in the menopause transition. Recent Prog. Horm. Res. 57, 257–275 (2002); Paus, T., Keshavan, M. & Giedd, J. N. Why do many psychiatric disorders emerge during adolescence? Nat. Rev. Neurosci. 9, 947–957 (2008); Petricka, J. J. & Benfey, P. N. Reconstructing regulatory network transitions. Trends Cell Biol. 21, 442–451 (2011); Chen, L., Liu, R., Liu, Z. P., Li, M. & Aihara, K. Detecting early-warning signals for sudden deterioration of complex diseases by dynamical network biomarkers. Sci. Rep. 2, 342(2012); Wilson, R. S., Leurgans, S. E., Boyle, P. A. & Bennett, D. A. Cognitive decline in prodromal Alzheimer disease and mild cognitive impairment. Arch. Neurol. 68, 351–356 (2011); Ramagopalan, S. V., Dobson, R., Meier, U. C. & Giovannoni, G. Multiple sclerosis: risk factors, prodromes, and potential causal pathways. Lancet Neurol. 9, 727–739 (2010); Santoro, N. & Sutton-Tyrrell, K. The SWAN song: Study of Women's Health Across the Nation's recurring themes. Obstet. Gynecol. Clin. North Am. 38, 417–423 (2011); Burger, H et al. Nomenclature and endocrinology of menopause and perimenopause. Expert Rev. Neurother. 7 (11 Suppl.), S35–S43 (2007); Genazzani, A. R. et al. Endocrinology of menopausal transition and its brain implications.CNS Spectr. 10, 449–457 (2005).
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